O faturamento de franquias, no Brasil, teve uma alta de 8% em 2017, um ano marcado pela instabilidade política e econômica. O dado é de uma pesquisa da Associação Brasileira de Franchising (ABF), que revelou um aumento na receita do setor de R$ 151,2 bilhões para R$ 163 bilhões. A projeção para 2018 é ainda melhor, com a expectativa de um crescimento de 9% a 10%.

Considerando essas informações, vamos explicar, neste artigo, de que maneira o segmento de franquias fechou o último ano em alta, mesmo em tempos de instabilidade. Entenda porque esse modelo de negócio pode ser a melhor opção para quem quer empreender e deixar de vez a crise para trás.

A alta no faturamento das franquias

A atual situação político-econômica do país, caracterizada ainda pela insegurança e pela estagnação das taxas de desemprego, que devem continuar em 12% neste ano, tem levado as pessoas a buscar novas formas de sobrevivência. Soma-se a isso o crescente anseio dos brasileiros pela autonomia profissional por meio do empreendedorismo.

Nesse cenário, as franquias se apresentam como uma área de possibilidades e oportunidades promissoras, provando ser o melhor negócio em tempos de crise. É o que mostram os números: as unidades franqueadas tiveram um crescimento de 2% em 2017. Em relação à quantidade de marcas, por outro lado, houve uma redução de 6%, chegando a aproximadamente 2.800 redes no mercado nacional de franchising.

Além da elevação no faturamento, as franquias também representaram uma exceção no fator geração de empregos em 2017. Ao contrário do que se viu na economia em geral, o setor produziu um aumento de 1% nas vagas de trabalho, totalizando 1,2 milhão de colaboradores diretos. A previsão para 2018 é ainda maior: espera-se um acréscimo de 3% na criação de postos de trabalho em franquias.

Os processos de inovação no setor

Mesmo com a economia instável e a confiança de empresários e da população abalada, o ambiente do franchising conseguiu se destacar.

Em 2017, começou-se a notar uma recuperação na renda e no consumo, além do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que girou em torno de 1%, e da baixa do índice de inflação, por volta de 3%. Esses são alguns dos fatores que contribuíram para o desenvolvimento significativo e o alto faturamento das franquias.

Além disso, um dos principais motivos para os resultados positivos desse segmento foi o processo de inovação executado pelas empresas franqueadoras. Isso se deu devido à busca por novos mercados, para atrair mais consumidores e para aumentar a eficiência e o desempenho das organizações.

Assim, as franquias passaram a investir em novas estratégias de venda, criar novas parcerias, expandir o ponto comercial e aprimorar e introduzir novos produtos.

Segundo a Pesquisa de Inovação nas Franquias Brasileiras, realizada pela ABF e pela Confederação Nacional de Serviços (CNS), entre 2014 e 2016, 91,8% das redes de franchising apostaram na inovação, inserindo novos produtos ou serviços em seu ramo.

Também houve um aumento de iniciativas inovadoras nas empresas, dentre as quais, 45% trouxeram novos equipamentos, técnicas de gestão e softwares para as franquias.

Tudo isso mostra que os investimentos em inovação durante esse período econômico de instabilidade foram cruciais para evitar a falência desses negócios. Além de conseguirem manter sua rentabilidade, algumas redes atingiram, inclusive, um crescimento expressivo, gerando expansão no mercado e o aumento de resultados financeiros da marca.

Como se vê, o alto faturamento das franquias em 2017 revela a potência do setor e sua capacidade de resiliência mesmo em um cenário nacional adverso. O desempenho positivo também mostra boas expectativas para este ano, tornando o franchising uma das melhores alternativas para quem deseja empreender.

Panorama do mercado de franquias, pós-crise econômica

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