Assim que você começa a planejar e estruturar a abertura de uma empresa, seja ela própria ou uma franquia, é comum que os aspirantes a empreendedor se questionem quanto à viabilidade do projeto. Afinal, não só com sonhos e boa vontade que um novo negócio é aberto. É preciso ter capital para arcar com todos os investimentos necessários!

Quem está nesse processo ou já passou por isso, sabe o quão difícil é fazer as contas de quanto é preciso investir e não saber como levantar esses recursos para materializar aquela empresa que está sendo idealizada. Não é uma tarefa fácil, realmente.

Pode ser que em anos guardando dinheiro e fazendo algumas aplicações, seja possível chegar ao número mágico. Mas, como às vezes as oportunidades surgem em momentos em que não estamos totalmente preparados financeiramente, pode ser que seja necessário buscar uma ajuda externa e/ou de terceiros para viabilizar o seu projeto.

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Se você também está juntando recursos ou está em dúvida de como conseguir o dinheiro necessário para colocar suas ideias em prática, descubra a seguir algumas formas de dar um passo importante rumo ao seu sucesso empresarial!

FUNDO PRÓPRIO

Talvez a maneira mais usual e comum, mas não necessariamente a mais fácil, de se viabilizar a abertura de uma empresa seja o fundo próprio. Exatamente, aquelas economias que você guardou durante anos de trabalho ou aquele dinheiro extra, originário de outro investimento, herança, indenização, loteria...

Enfim, não importa como você conseguiu juntar o capital necessário para possibilitar a estruturação do seu negócio. O ponto é que esse montante é próprio, não foi obtido por meio dos populares empréstimos e/ou financiamentos.

Essa é a forma mais habitual por ser a mais “natural”, por assim dizer. Afinal, desde sempre somos incentivados e ensinados a poupar para poder comprar ou fazer algo. Na infância, era um brinquedo. Mais tarde, um carro ou uma viagem. Agora, a sua própria empresa!

Você aprendeu desde pequeno que, para poder fazer algo lá na frente, é preciso guardar dinheiro hoje. E é isso que boa parte dos empreendedores fazem - para terem maior segurança e fugirem de altos juros e taxas. Mesmo que demore mais.

É uma alternativa também pelo fato de que, de acordo com o Sebrae, o apoio financeiro é um fator limitante para a abertura de empresas apontado por 28% dos especialistas entrevistados. Ou seja, buscar ajuda externa não é necessariamente uma opção válida para muitos empresários.

Trocando em miúdos, conseguir erguer uma empresa com fundo próprio vai depender das suas fontes de renda atual, da sua capacidade de planejamento financeiro e também da habilidade de poupar e ter paciência para levantar o capital necessário.

São habilidades essenciais para quem quer levantar o capital e viabilizar seu negócio por si só.

EMPRÉSTIMO

Apesar de toda a jornada e de todo o empenho que você colocou ali, sabemos a dificuldade que é conseguir juntar dinheiro suficiente para abrir sua empresa. Porque não estamos falando de qualquer quantia, estamos falando de um investimento significativo.

Sozinho, contando apenas com as próprias economias e lucratividade de outros investimentos menores, nem sempre é possível levantar o que é necessário para colocar os planos em prática. É bastante normal que isso aconteça, na verdade.

É aí que surge uma opção que também conta com boa aderência nesse meio dos empreendedores: o empréstimo empresarial.

Ele consiste, basicamente, em adquirir um determinado valor junto ao banco e fazer o pagamento deste montante em um determinado período. É como um empréstimo pessoal, mas voltado para empresas e com diferentes linhas de crédito.

As linhas de investimento, por exemplo, possuem um prazo mais longo e são direcionadas para empreendedores que estão no processo de abertura ou expansão da empresa. No seu caso, pode servir para a montagem da estrutura e a compra de equipamentos do negócio.

Uma linha de capital de giro, por outro lado, pode ser uma boa saída para arcar com os custos operacionais da nova empresa. É uma opção para o pagamento dos salários dos colaboradores ou na quitação de débitos com fornecedores, por exemplo.

Enfim, se o empréstimo for uma necessidade para dar o pontapé inicial da sua empresa, considere pesquisar bastante e fazer cotações em diversas instituições financeiras para encontrar a linha de crédito e as condições mais adequadas para o seu caso. Inclusive, esta pode ser uma alternativa até para quem tem capital próprio, afinal, se o dinheiro está em alguma aplicação com rendimento superior aos juros do empréstimo, vale a pena manter esse capital no caixa e pegar o empréstimo para viabilizar o seu negócio próprio.

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FUNDO DE FINANCIAMENTO EMPRESARIAL (BNDES, POR EXEMPLO)

Seguindo nessa linha, de buscar outras formas de captação de recursos para a abertura da empresa, há também a opção de se fazer um financiamento empresarial para custear parte do investimento necessário. É outra maneira interessante e que tem sido utilizada por muitos negócios. 

Na prática, o financiamento empresarial pode te ajudar a conseguir fazer vários investimentos necessários para a abertura e funcionamento da sua nova empresa. A grande diferença entre essa modalidade de crédito e o empréstimo pessoal é que, no caso do financiamento,  o dinheiro terá uma destinação exclusiva e específica, enquanto no caso do empréstimo pessoal, o dinheiro pode ser usado para qualquer fim. Em troca, o financiamento empresarial apresenta taxa e prazos maiores e mais atrativos que o empréstimo pessoal. Mas ambos podem ajudar na montagem do seu ponto, compra de equipamentos, fluxo de caixa e outros.

O grande “investidor” o financiamento empresarial no Brasil é o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES. Seu objetivo, como o próprio nome já deixa claro, é justamente financiar investimentos de projetos em prol do desenvolvimento do país nas mais variadas esferas e segmentos.

Com o cartão BNDES, bastante popular no meio do empreendedorismo, é possível obter financiamento de até R$ 1 milhão por banco emissor e o pagamento é feito em até 48 prestações mensais fixas, de acordo com o próprio banco.

Existem outras modalidades específicas, como o financiamento para capital de giro (BNDES Progeren), financiamento para projetos de inovação (BNDES MPME Inovadora), financiamento para projetos de micro, pequenas e médias empresas (BNDES Automático - MPME Investimento).

Assim como o empréstimo em si, que já comentamos anteriormente, é necessário que você corra atrás e busque mais informações para saber o que é mais indicado para a sua empresa. Saiba bem do que se trata cada tipo de financiamento e quais as condições.

Conheça mais sobre as possibilidades e modalidades de financiamento no próprio site do BNDES para encontrar aquela que mais se encaixa na sua situação.

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TER UM SÓCIO

Outra opção bastante comum entre os novos - e nem tão novos assim - empreendedores é buscar alguém para financiar o projeto. Não um banco ou outra instituição, não por meio de um empréstimo ou de um financiamento, como já falamos mais a fundo antes… mas com um sócio!

Essa é uma saída que acaba sendo tomada por empresas dos mais variados segmentos. É uma alternativa para fugir dos juros e de um parcelamento a perder de vista, ao mesmo tempo em que se ganha o apoio de um parceiro para levar o projeto adiante.

Aí é que surge uma questão importante. Se você optou por abrir uma franquia ou já tem todo o modelo de negócio da sua empresa própria desenvolvido, certamente não quer alguém fazendo alterações drásticas ou interferindo muito no projeto - até porque, na maioria das vezes, isso nem é possível.

Se essa é uma preocupação sua, acalme-se. Eis uma boa nova: normalmente, um dos sócios entra com o investimento e o outro com o conhecimento, gestão e execução. Sendo assim, o negócio é viabilizado em todas as esferas necessárias.

Neste cenário, esse é o tipo de sócio que chamamos de sócio-capitalista. Apesar da denominação, que pode soar até de uma forma pejorativa, é só uma forma de explicar qual o papel desse ator no negócio. E talvez seja justamente do tipo de pessoa que você está precisando.

O Sebrae possui uma definição bem interessante e clara sobre o que um sócio-capitalista na prática:

Normalmente, sócios-capitalistas procuram negócios que tragam retorno no longo prazo, e podem desembolsar o dinheiro gradualmente conforme a necessidade de capital aumenta. Em muitos casos, um sócio-capitalista poderá pedir um plano de negócios para tomar sua decisão; em outros, pode somente cobrir as despesas e custos do dia a dia conforme o projeto da empresa é implementado.

Esse é um tipo usual de sociedade, mas não é o único. Pode ser que você queira alguém mais atuante na parte de gestão da empresa ao seu lado ou tenha um possível sócio com esse perfil - e não apenas um “investidor”.

Aí vai depender do que você pensa para o seu negócio, de como você pretende tocá-lo e das oportunidades que irão aparecer à sua frente.

Cabe a você saber que tipo de sócio você quer ter nesse projeto de grande responsabilidade que é uma empresa. Cabe a você, também, a decisão de dizer “não” para algumas situações que vão contra os princípios e ideais que espera ter dentro do seu negócio.

Porque nem sempre um sócio que possui dinheiro e interesse em investir no seu sonho é o sócio ideal.

OPÇÕES EXISTEM, BASTA ACHAR A MELHOR PARA VOCÊ

Como apresentado no decorrer dessa nossa conversa, existem, sim, alternativas palpáveis para viabilizar sua empresa e fazer aquele sonho se tornar realidade. Guardar dinheiro no cofrinho é uma, mas não a única opção para tirar seu projeto do papel!

O capital não precisa ser um impeditivo permanente e intransponível para a sua empresa. É uma barreira a ser superada e que tem tudo para ser deixada para trás dentro de algum tempo. É questão de estratégia e perseverança.

Aliando vontade de empreender, plano de negócio e planejamento financeiro, a sua companhia tem tudo para se consolidar e ser bem sucedida.

Basta acreditar, colocar as mãos na massa e não desistir nas primeiras dificuldades. Fácil não vai ser, mas vale a pena se isso é realmente o que você deseja!

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