Investir se tornou uma tarefa ainda mais árdua com a pandemia da COVID-19, que impôs restrições de circulação e trouxe crises econômicas que vão gerar reflexos pelos próximos anos. Por isso, tomar a melhor decisão neste momento é crucial para garantir um retorno financeiro mesmo com as dificuldades impostas pelo isolamento social. Pensando nisso, criamos esse conteúdo, com o objetivo de ajudar você a escolher a melhor opção para investir seu dinheiro. 

RENDA FIXA

O coronavírus derreteu a taxa Selic ao longo de 2020. Em dezembro, o percentual chegou a 2% ao ano, a pior taxa da história do Brasil. Isso fez com que as aplicações de renda fixa, que estavam se tornando tão populares e procuradas no Brasil, se tornassem uma opção pouco atrativa.

RENDA VARIÁVEL

As rendas variáveis, por outro lado, podem ser uma opção para quem tem um perfil mais agressivo de investimento, mas mesmo assim apresentam um risco alto pelas oscilações da economia ao longo do ano passado, que podem se repetir em 2021. Vale destacar o tombo histórico do Ibovespa, que registrou em março seu ponto mais baixo no ano, acumulando uma desvalorização de 45% em relação ao início de 2020. É verdade que a bolsa registrou uma alta no final de 2020 e apresenta indícios para crescimento ao longo deste ano. Mas a segunda onda do COVID-19, as mutações do vírus e as incertezas em relação à vacina podem manter a oscilação e a incerteza dos resultados.

NEGÓCIO PRÓPRIO

Já a possibilidade de ter um negócio próprio precisa ser avaliada com cautela e visão a longo prazo. É importante ressaltar que empreender traz uma vantagem que nenhuma outra modalidade de investimento oferece: influenciar diretamente o retorno do seu dinheiro através da sua performance! No entanto, praticamente todos os segmentos empresariais sofreram com a pandemia. Muitos empresários se viram obrigados a fechar as portas e quem sobreviveu, se viu obrigado a se reinventar e construir novas relações com os consumidores. Isso destacou o trabalho de muitas empresas que deverão iniciar em 2021 ainda mais fortes e com um potencial de crescimento enorme no pós-pandemia.

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Vale destacar que o momento pode não ser propício para começar um negócio do zero. Afinal, posicionar uma empresa nova em um momento de contenção e incertezas pode ser um tiro no pé. Por isso, o melhor destino para o seu dinheiro podem ser os chamados “INVESTIMENTOS PRODUTIVOS”, ou seja, modelos de negócio bem-sucedidos, consolidados e que podem ser replicados. Nesse cenário, existem dois grandes formatos: as franquias e as startups.

FRANQUIAS OU STARTUPS

O primeiro representa um modelo de investimento já consolidado no Brasil e com opções em praticamente todos os segmentos de atuação. Já o segundo representa uma tendência que veio para ficar: modelos de negócio com crescimento rápido e expressivo, com grande apelo inovador e tecnológico e que recebem grandes aportes financeiros para sustentar sua expansão.

É verdade que nada impede que uma startup seja uma rede de franquias ou vice-versa. Mas olhando para o conceito dos dois modelos de negócio, é necessário destacar que ambos têm características semelhantes e opostas ao mesmo tempo. Enquanto os dois podem garantir alta escalabilidade e uma boa rentabilidade a longo prazo, a franquia oferece um modelo de negócio já consolidado, diminuindo a barreira de entrada de muitas startups que não conseguem decolar no mercado.

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Além disso, ao realizar o aporte em uma startup, você estará investindo um dinheiro que será administrado e utilizado por outras pessoas. Na franquia, é o inverso: você estará investindo no seu negócio, que será administrado por você, com o apoio e know-how da franqueadora. Você terá uma previsibilidade do montante a ser investido e o prazo de retorno, além de uma estratégia de negócio já definida e um produto ou serviço já validado e aceito pelo mercado.

 Portanto, no cenário atual, optar por uma franquia pode ser a opção mais segura e rentável para o seu investimento em 2021.

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